segunda-feira, 30 de novembro de 2009

8ª Oficina de Inclusão Digital apóia criação do Plano Nacional de Banda Larga

Encerrou-se no dia 27/11/2009 a 8a. Oficina para Inclusão Digital. Com um público total de cerca de 2 mil pessoas, entre inscritos e visitantes que circularam pelo Sesc Venda Nova, em Belo Horizonte, a oficina produziu a Carta de Belo Horizonte, entregue ao assessor especial da Presidência da República, Cezar Alvarez, com propostas da sociedade civil de políticas públicas nacionais de inclusão digital. As cartas da oficina pautaram, ao longo do tempo, as iniciativas do governo federal nesta área e deram uma contribuição importante para convencer a Presidência da República da necessidade de políticas amplas e consolidadas, como o programa Telecentros.br e o Plano Nacional de Banda Larga.

Com 16 parágrafos, no entanto, a Carta de Belo Horizonte foi a menor desde a primeira oficina, em Brasília, em 2001. O documento reconhece os avanços significativos alcançados desde então, quando a pauta da sociedade civil era, ainda, a definir parâmetros do que seria uma política de inclusão digital. O documento reinvindica um edital para projetos “em rede, consorciados e participativos” para a Rede Nacional de Formação, parte integrante do projeto Telecentros.br; reitera o repúdio da sociedade ao Projeto Azeredo (que ainda está no Congresso, mas parado) e faz votos para que o esforço do governo federal para levar uma banda larga de qualidade a todas as regiões do Brasil se consolide de fato.

Para as entidades signatárias da carta (Cidadania Digital, Coletivo Digital, Intervozes, Rede Marista de Solidariedade/RS, Sampa.org, UNICEPAN, CRC Circuito Jovem/Recife, Província Marista Centro Norte, CRC CESMAR e NACIPAZ/Natureza, Cidadania e Paz), o Plano Nacional de Banda Larga vai preencher uma lacuna que jamais será atendida pela iniciativa privada. “Para que o Plano dê certo, é preciso que ele seja prestado em regime público por meio de diversas tecnologias, com metas de qualidade, controle de preços e garantia de continuidade, com pontos de presença gratuitos em todos os municípios brasileiros para garantir sua universalização”, diz o texto.

Novo modelo

A diferença entre esta enxuta pauta de proposições e os textos que resultaram dos eventos anteriores tem várias causas. Uma delas é que o governo federal atendeu boa parte das demandas apresentadas pela sociedade civil nos eventos anteriores. Algumas ainda estão em processo de realização – um exemplo é o programa nacional de apoio aos telecentros, o Telecentros.br, cujo edital, de acordo com Alvarez, deve ser publicado nos próximos dez dias. Outras estão encaminhadas, como a liberação dos recursos do Fust, o Fundo de Universalização, para ampiar o acesso à banda larga no país. “Dos 25 pontos expostos ao governo federal na Carta de Belém, no ano passado, 15 estão atendidos de forma inequívoca e apenas dois não foram encaminhados”, diz ele. Os dois não encaminhados são a política de acessibilidade e a criação do Conselho Nacional de Inclusão Digital.

A relativa perda de peso político da oficina é um sintoma do amadurecimento das questões tratadas no âmbito da inclusão digital, hoje debatidas pelo governo e pela sociedade civil em vários outros fóruns: a Conferência Nacional de Comunicação, consultas públicas sobre o Marco Civil para a internet (em andamento) e sobre a lei de direitos autorais (a ser lançada), o Fórum da Cultura Digital Brasileira. É, também, um sintoma de que o modelo atual da oficina se esgotou. Nas últimas edições, ela contou sobretudo com públicos locais, das cidades que a recebem (em Belo Horizonte, 1183 pessoas, do público de 2 mil, eram mineiros), apesar de ser um importante momento de encontro de ativistas de telecentros de todo o país. “Talvez tenha chegado o momento de pensar em uma nova modelagem para os próximos encontros”, afirma Ilton Freitas presidente da Cidadania Digital, uma das organizações da sociedade civil que apóia a realização da oficina.

Para Rubens Freire, secretário adjunto de Ciência e Tecnologia de João Pessoa (PB) e para Jorge Nahas, secretário de Políticas Sociais de Belo Horizonte, falaram da similaridade entre a oficina e as conferências de saúde que deram origem ao Sistema Unificado de Saúde. “Talvez seja o momento de transformar a oficina em um processo de conferências de inclusão digital”, propõe Freitas. Para Nahas, o sucesso das iniciativas de inclusão digital pode ser medido pela quantidade de pedidos de veradores pela implantação de novos telecentros. “E é de contexto assim, com esta grande demanda, que nascem as políticas públicas”.

Duas cidades se candidataram a sediar a próxima edição da oficina, em 2010: Recife e Brasília. A decisão sobre qual será a sede do próximo encontro será tomada pelo Comitê Técnico de Inclusão Digital do Governo Federal, no início do próximo ano.

Pontões

Nesta edição a oficina, o Ministério da Cultura promoveu o primeiro Encontro de Pontões de Cultura Digital, do qual participaram representantes de 30 pontões. A reunião dos pontões debateu temas como sustentabilidade, comunicação, desenvolvimento, suporte, convergência de ações, integração de dados e sistemas, estrutura de servidores. E também elaborou sua própria carta, a Carta dos Inconfidentes, com recomendações de ações para o processo de desenvolvimento da Cultura Digital no país. Entre elas, implantar uma ação comunicação da Cultura Digital; desenvolver troca de conhecimentos entre as web rádio e tv´s, através de publicações impressas, virtuais e ações presenciais; criar um canal de TV da Teia (concessão de um canal de TV digital para Pontões de Cultura Digital – difusão cultural).

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Lixo eletrônico, lanhouse x telecentros foram debatidos nas plenárias de quinta-feira


Lanhouses e telecentros: concorrentes ou aliados? Para o assessor de Inclusão Digital da Presidêncida da República, Nelson Fujimoto, esta dúvida não é uma preocupação para quem está elaborando política pública. De acordo com dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil, em 2008, 47% dos acessos à internet foram realizados nas lanhouses e apenas 3% nos telecentros. O governo federal trabalha com a estimativa que existem hoje no país de 60 a 90 mil lanhouses e 10 mil telecentros.

A lanhouse é uma iniciativa espontânea onde o usuário utiliza basicamente ferramentas de comunicação como troca de e-mails e as redes sociais, sendo muitas vezes seu único local de relacionamento pessoal enquanto os telecentros que surgiram na década de 90 estão focados na organização local e não têm caráter de negócios. Segundo Nelson Fujimoto os desafios para o governo brasileiro são estabelecer uma política de fomento dos empreendimentos e de conteúdo para os usuários. O assessor de Inclusão Digital da Presidência da República concluiu dizendo que as lanhouses e os telecentros não são complementares nem concorrentes para se estabelecer uma política pública.

O coordenador da Casa Puraqué de Santarém (PA), Jader Gama, destacou que o projeto social desenvolvido na organização é telecentro na medida que trabalha a cultura digital com os jovens do entorno assim como lanhouse quando permite uma total liberdade dos usuários nos espaços públicos de acesso. Com objetivo de dar sustentabilidade ao projeto, a organização desenvolveu um sistema de crédito virtual onde o usuário pode trocar por serviços ou cursos desenvolvidos.



Lixo Eletrônico

Neste momento, em que a maioria das empresas busca o chamado “selo verde” e o tema sustentabilidade se tornou recorrente, uma questão desafia o consumo: o que fazer com aparelhos que não são mais utilizados? Pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul aponta que, em 2008, foram 30 milhões de aparelhos celulares vendidos no Brasil. No mesmo período, foram 14 milhões de computadores. O tempo de vida útil desses equipamentos (1 ano e meio para celulares e 3 anos para computadores) é determinante para o crescimento do “lixo eletrônico”. O tema foi abordado na quarta plenária da 8ª Oficina para Inclusão Digital que está sendo realizada no Sesc Venda Nova. Para o professor Hugo Veit, coordenador do Laboratório de Corrosão, Proteção e Reciclagem de Materiais da UFRGS, a saída é reciclar, ou seja, tornar utilizável o obsoleto.

Apesar do Brasil ainda não ter estabelecido uma política para lixo eletrônico, o Ministério do Planejamento através da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação tem implantado Centros de Recondicionamento de Computadores, os CRCs. Cinco estão em funcionamento em Brasília, Porto Alegre, Pernambuco, São Paulo e Belo Horizonte com o objetivo de diminuir os resíduos sólidos ao aproveitar os equipamentos usados e reclicá-los,


Oficina para Inclusão Digital

A Oficina é organizada anualmente pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - SLTI/MP em conjunto com o Comitê Técnico de Inclusão Digital do Governo Federal, atualmente coordenado pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social - Dataprev, e as instituições Sampa.org, Rede de Informações para o Terceiro Setor - RITS, Cidadania Digital, Coletivo Digital, Projeto Saúde & Alegria e Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos - IPSO. Nesta edição, na capital mineira, também fazem parte da organização o governo municipal, por meio da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte - Prodabel, o governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Sectes e um conjunto de parceiros de atuação regional, que constituem o comitê organizador local do evento.


A 8ª. Oficina para Inclusão Digital tem o patrocínio da Dataprev, Serpro, Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil, Petrobras, Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Cemig, Fapemig, Caixa Econômica Federal, Instituto Cidadania Unimed - BH, Cobra Tecnologia e Furukawa. E o apoio da Fundação Clóvis Salgado - Palácio das Artes, Verdemar Supermercado e Padaria, Empresa de Infovias S.A., Sesc Minas Gerais, Associação Municipal de Assistência Social, Ministério da Previdência Social, NEAD/Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Educação, Ministério da Cultura, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério das Comunicações.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

8ª Oficina para Inclusão Digital debate Plano Nacional de Banda Larga


Até o final deste ano o presidente Lula deverá definir como será o Plano Nacional de Banda Larga que pretende democratizar o acesso a essa tecnologia no país. Representantes de vários órgãos envolvidos com o assunto, entre eles o Ministério do Planejamento, se reuniram ontem com o presidente Lula que solicitou mais detalhamentos de algumas pontos do projeto.

O tema foi debatido nesta quarta-feira em Belo Horizonte durante a 8ª Oficina para Inclusão Digital. O secretário de Logística e Teconologia da Informação, Rogério Santanna, defendeu a utilização da infra-estrutura de fibras ópticas já instaladas no território brasileiro pelas distribuidoras de energia elétrica.

Santanna disse que a banda larga é uma infra-estrutura do século XXI e que não há como promover o desenvolvimento utilizando métodos medievais. Segundo ele, a intenção é levar essa tecnologia também às regiões do interior do Brasil, especialmente as mais excluídas, reduzindo o custo e aumentando a velocidade da banda disponível atualmente. “Precisamos interiorizar o desenvolvimento para oferecer oportunidade de emprego e renda para todas as regiões”, ressaltou.

O secretário de Logística e Tecnologia da Informação também destacou que é importante estimular a competição nessa área. Ele lembrou que existem mais de 1,4 mil licenças concedidas pela Anatel para a prestação desses serviços e que o custo para obtê-la é baixo já que não ultrapassa os R$ 9 mil. “O problema é que hoje os pequenos provedores e as empresas interessadas precisam comprar o serviço das grandes operadoras de telefonia que cobram preços muito altos”, explicou.

O superintendente de Telecomunicações da Companhia de Energia de Minas Gerais, Sérgio Belisário, que também participou desta plenária na 8ª Oficina, disse que a empresa já instalou 3,1 mil quilômetros de fibras ópticas no Estado, cobrindo 26 municípios que representam 50% do PIB do estado, para a prestação de serviço de internet por rede de energia elétrica. Ele informou que o projeto Power Line Communication (PLC) será testado em breve em 300 residências.

Essa tecnologia de radiofreqüência utiliza a rede de distribuição de energia elétrica (média e baixa tensão) como meio de transporte para transmissão de dados em alta velocidade. “Esperamos que esta rede possa interagir com o projeto do Governo Federal e oferecer à população serviços que são de grande importância para o desenvolvimento humano”, fisou Belisário.

Oficina para Inclusão Digital

A Oficina é organizada anualmente pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - SLTI/MP em conjunto com o Comitê Técnico de Inclusão Digital do Governo Federal, atualmente coordenado pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social - Dataprev, e as instituições Sampa.org, Rede de Informações para o Terceiro Setor - RITS, Cidadania Digital, Coletivo Digital, Projeto Saúde & Alegria e Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos - IPSO. Nesta edição, na capital mineira, também fazem parte da organização o governo municipal, por meio da Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte - Prodabel, o governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Sectes e um conjunto de parceiros de atuação regional, que constituem o comitê organizador local do evento.

A 8ª. Oficina para Inclusão Digital tem o patrocínio da Dataprev, Serpro, Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil, Petrobras, Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Cemig, Fapemig, Caixa Econômica Federal, Instituto Cidadania Unimed - BH, Cobra Tecnologia e Furukawa. E o apoio da Fundação Clóvis Salgado - Palácio das Artes, Verdemar Supermercado e Padaria, Empresa de Infovias S.A., Sesc Minas Gerais, Associação Municipal de Assistência Social, Ministério da Previdência Social, NEAD/Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério da Educação, Ministério da Cultura, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério das Comunicações.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Morro do Socó ganha Casa de Cultura e Cidadania


O prefeito de Osasco, Emidio de Souza, em companhia do presidente da Eletropaulo, Britaldo Soares, inaugurou na manhã de sábado, 14, a Casa de Cultura e Cidadania no Colinas D´Oeste (Morro do Socó). A unidade é resultado de uma parceria entre a Prefeitura, por meio das secretarias de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão; Habitação e Desenvolvimento Urbano e Cultura; o Governo Federal, a AES Eletropaulo e a ONG H. Melillo. Essa não é a única conquista dos moradores, já que em breve será finalizado o processo de urbanização que vai transformar o local em um novo bairro, ação que também é realizada em parceria com o Governo Federal.



O evento foi realizado em ritmo de música, dança, teatro, contação de histórias e mágica, e contou com a presença da primeira-dama do Estado, Monica Serra, presidente do Fundo de Solidariedade, Desenvolvimento, Social e Cultural do Estado de São Paulo.

Localizada à Rua Dr. Miguel Campos Júnior, s/nº, a unidade possui amplas instalações para a realização das atividades, banheiros com acessibilidade para deficientes físicos e anfiteatro com capacidade para 140 pessoas. Além disso, conta com um Centro Multiuso, uma sala multimídia destinada a cursos de capacitação e um Centro de Inclusão Digital (CID), com acesso livre à Internet e cursos de informática. Aos finais de semana, o local vai abrigar shows gratuitos para todas as idades.



No espaço, 528 crianças e adolescentes estão matriculados para os cursos oferecidos pela entidade: Área Livre, Artes Visuais, Música, Sala de Projetos e Teatro. A Casa de Cultura e Cidadania tem como objetivo promover a formação, expressão e lazer para crianças, jovens e adultos, atuando também como pólo cultural que envolve as comunidades locais. A unidade serve para as pessoas descobrirem seus potenciais e protagonizar a mudança de sua relação com o mundo.



Durante a inauguração da Casa, a primeira-dama do Estado, Monica Serra, fez questão de destacar a excelente parceria que foi firmada com Osasco. “Essa é uma casa voltada para crianças e adolescentes. Se queremos um mundo melhor, precisamos ouvir os anseios daqueles que serão o futuro”, destacou.

Para o deputado federal João Paulo Cunha, o bairro, assim como seus moradores, está passando por um importante processo de transformação. “Os munícipes moravam em barracos e enfrentavam o córrego que corria a céu aberto. Esses moradores, atualmente estão em casas de alvenaria e perceberam que não queriam apenas uma moradia. Eles desejavam estudar, e é justamente essa oportunidade que estamos inaugurando hoje”.



O deputado estadual Marcos Martins salientou que o bairro, que era uma favela, está em um processo de transformação. “A população aguardou muito por esse momento”, afirmou.

De acordo com o presidente da AES, Britaldo Soares, os alunos terão acesso à Internet pela rede elétrica. Os profissionais selecionados para trabalhar na Casa de Cultura e Cidadania passaram por 120 horas de capacitação com curadores do projeto, que desenvolvem trabalhos artísticos e educacionais de reconhecimento nacional. Nessa capacitação, discutem-se questões político-pedagógicas, arte, educação e cidadania, voluntariado, responsabilidade social, além dos próprios aspectos de funcionamento da Casa, como critérios de gestão, avaliação e métrica de resultados. “Estamos orgulhosos em oferecer esse espaço que conta com o que há de melhor em tecnologia para a comunidade do Morro do Socó”, disse.



Para o prefeito Emidio de Souza, a Casa é um espaço completo para as crianças exercerem a cultura e a cidadania. “Entendemos que esse é um investimento de grande importância para a comunidade. A Casa de Cultura e Cidadania nasce com sucesso, porque vai acolher crianças e adolescentes que moram em um bairro que vem passando por um grande processo de transformação”, disse.



Também prestigiaram o evento os secretários municipais Dulce Helena Cazzuni (Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão), Fernando Montini (Serviços Municipais), Gelso de Lima (Saúde), Gilma Rossafá (Assistência e Promoção Social), Helena Maria Ferrari (Cultura), Jorge Lapas (Governo), Sérgio Gonçalves (Habitação e Desenvolvimento Urbano) e Waldyr Ribeiro Filho (Obras e Transportes); a diretora de Comunicação Social, Emilia Cordeiro; os vereadores Osvaldo Vergínio (Presidente da Câmara Municipal), Aluisio Pinheiro (líder do prefeito na Câmara), Cláudio da Locadora, João Góis, Rubens Bastos e Valmir Prascidelli; entre outras autoridades.



Departamento de Comunicação Social

Telefones: (11) 3652-9456 / 3652-9520

Jornalista: Juliana Oliveira

Fotógrafo: Leandro Palmeira

Diretora: Emilia Cordeiro

e-mail: imprensa@osasco.sp.gov.br

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Em debate, o direito de acesso a informações públicas.

24/11/09 - Na próxima quarta-feira, dia 25, a comissão especial da Câmara dos Deputados que acompanha o projeto de lei de acesso a informações detidas por autoridades públicas se reúne para receber sugestões ao substitutivo apresentado pelo relator, deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS).



A Constituição brasileira estabelece, em seu artigo 5º, o direito dos cidadãos ao acesso a informações públicas. Este direito, no entanto, nunca foi regulamentado. Não se sabe que tipos de informação precisam ser publicados pelos órgãos públicos, em que prazos pedidos de informação devem ser atendidos, em que formato deve-se publicar dados públicos. Essas, entre outras, são as questões a serem tratadas na nova lei.


O relatório do deputado Mendes Ribeiro foi produzido após uma série de audiências públicas e incorpora várias das propostas apresentadas durante os debates. Mas, de acordo com a ONG Artigo 19, ainda contém alguns problemas em sua redação, em especial a ausência de um órgão de supervisão independente.

"Uma das vantagens de um órgão independente especializado na implementação da futura lei de acesso seria a harmonização das decisões relativas à interpretação da norma, especialmente quanto às limitações aplicáveis à presunção de abertura e ao amplo acesso a informações públicas. A inexistência de uma esfera centralizadora das ações e decisões diluídas nos diferentes âmbitos do Estado pode dificultar uma compreensão clara de qual a postura do país em relação à liberdade de informação, assim como dificultar o monitoramento da aplicação da nova lei", diz matéria publicada pela ONG.

Para os participantes do grupo Transparência Hackday, que pesquisa e propõe soluções para a publicação e uso de informações públicas, a preocupação é o formato em que esses dados devem ser publicados, para permitir seu melhor uso pela sociedade: padrões abertos, dados que podem ser "lidos" por computadores e usados em outras aplicações que não a original.

Também surgiu, na lista de discussão do Transparência Hackday, a preocupação com uma boa definição do que é "informação pública" e a necessidade de deixar claro que qualquer cidadão pode solicitar essas informações, sem condicionantes que dificultem sua publicação.

O tempo para contribuições é curto, porque a reunião da comissão é na próxima quarta-feira. de qualquer maneira, o relatório a ser apresentado por ela, para votação na Câmara, será debatido. Por isso, vale acompanhar o debate.Aqui está publicada a proposta de substitutivo ao PL 5228. E aqui, a campanha Por uma Lei de Acesso à Informação Pública da Artigo 19.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

OLHA OS CURSOS GRÁTIS AÍ, GENTE!

EM DEZEMBRO E JANEIRO

CURSOS GRATUITOS NO PONTÃO DE CULTURA COLETIVO DIGITAL


TÉCNICO EM SISTEMAS LINUX

Novembro/Dezembro de 2009
Data: 30 de novembro à 04 de dezembro de 2009.
Horário: das 09 hs às 13.00 hs
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Público-alvo e Descrição: Pessoas que já possuem um conhecimento básico de software e hardware, mas que são iniciantes e interessadas em aprender a utilizar o sistema operacional Linux como ferramenta do dia-a-dia. Neste curso o aluno vai aprender a: instalar e configurar distribuições Linux; utilizar a linha de comando e seus utilitários; identificar e corrigir problemas; gerenciar o sistema. Também é recomendado para aqueles que desejam se aprofundar no sistema operacional para futuramente obter certificações.

Pré-requisitos: Conhecimentos básicos de informática

Carga Horária: 20 horas


EDIÇÃO DE VÍDEO COM SOFTWARE LIVRE

Dezembro de 2009
Data: 07 à 11 de dezembro de 2009.
Horário: das 09 hs às 13 hs.

Público-alvo e Descrição: Pessoas com conhecimentos básicos de informática que queiram desenvolver seu conhecimento em edição de vídeo utilizando ferramentas livres. Indicado aos pontos de cultura que queiram atuar na área de cinema e vídeo.
Pré-requisitos: Conhecimentos básicos de informática.
Carga Horária: 20 horas


ÁUDIO - GRAVAÇÃO E EDIÇÃO MULTIPISTA COM O ARDOUR

Dezembro de 2009
Data: 14 à 18 de dezembro de 2009.
Horário: das 09 hs às 13 hs.

Janeiro de 2010
11 à 15 de janeiro de 2010.
Horário: das 14 hs às 18 hs
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Público-alvo e Descrição: Pessoas que já possuem conhecimento básico de informática, e desejam aprender conceitos de áudio e técnicas de gravação e edição em multipistas com o uso de software livre. Indicado para os pontos de cultura que desejem registrar manifestações musicais, produção de podcasts ou webrádios.

Pré-requisitos: Conhecimentos básicos de informática, desejável algum conhecimento musical

Carga Horária: 20 horas

EDIÇÃO DE IMAGENS - GIMP

Dezembro de 2009
07 à 11 de dezembro de 2009.
14 à 18 de dezembro de 2009.
Horário: das 14 hs às 18 hs
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Janeiro de 2010
11 à 15 de janeiro de 2010.
Horário: das 09 hs às 13 hs
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Público-Alvo: Webdesigners, ilustradores, artistas gráficos e pessoas que queiram manipular imagens com uso do computador, utilizando ferramentas livres. Nesta oficina serão repassados técnicas de recorte, edição, fusão e tratamento de imagens, além de conceitos básicos de composição.

Pré-requisitos: Conhecimentos básicos de informática

Carga Horária: 20 horas

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Todas as atividades são GRATUITAS e serão ministradas na sede do Coletivo Digital

R.: Cônego Eugênio Leite, 883 – Pinheiros – SP

As inscrições deverão ser feitas pelo Telefone (11) 3083-5134 das 10:00 às 20:00

Despesas de deslocamento dos Pontos de Cultura, para os cursos, deverão ser solicitadas no ato da inscrição.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Fim dos Spams no celular

Recomendação direcionada a Vivo, Tim, Oi e Claro pede que mensagens SMS não sejam enviadas sem autorização para não ferirem privacidade dos clientes.


O Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo anunciou nesta última quarta-feira (18/11) que enviará recomendação às operadoras Vivo, Tim, Oi e Claro para que mensagens de texto não sejam enviadas sem a autorização do cliente.

A recomendação, criada pelo procurador da República Márcio Schusterschitz, parte do princípio que o cliente tem direito à privacidade, não podendo ser incomodado pelo envio sem autorização.
Segundo o procurador, as operadoras de telefonia "ofendem a privacidade do usuário invadindo a sua tranquilidade, o seu sossego enviando mensagens, promoções, jogos de azar que o cliente não quer receber”.

O MPF também pedirá à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que proíba as operadoras de enviar as mensagens SMS, exercendo "seu poder regulador" para evitar o que chamou de "'spamização' do celular".

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Conteúdo Full HD é destaque em três modelos de TV LCD de 32''

Está pensando em trocar sua TV velha e quadradona por um modelo LCD novo e fininho? O UOL Tecnologia criou um guia com os principais parâmetros para uma boa escolha e também testou três modelos de televisores LCD de 32 polegadas: LG Scarlet II (32LH70YD), Samsung Série 5 (LN32B550K1MXZD) e Philips Série 5000 (32PFL5604/78).

Saiba quais fatores influenciam na escolha de uma TV LCD

A exibição de conteúdo FullHD tem boa qualidade nos três modelos mas a LG foi melhor. Temos que pensar em dois aspectos, a configuração de fábrica e o que pode ser ajustado para melhorar. Na configuração original a as TVs Samsung e Philips deixaram a imagem um pouco granulada pelo excesso no ajuste de "Nitidez". Diminuindo um pouco esse ajuste a imagem melhorou.


O Assistente de Imagens da LG auxilia na configuração de Nível de Preto e de Branco, Cor, Matiz, Nitidez horizontal e vertical, e Luz Traseira. Exibindo imagens de referência, o assistente permite que usuário faça as configurações mesmo sem conhecer o que significa cada um dos ajustes. Na Philips o assistente utiliza imagens onde o usuário escolhe a que lhe parece melhor e após alguns passos a configuração está feita. Ao final da configuração através do assistente ambas ainda precisaram de ajustes finos.

Também vale lembrar que uma TV que permite diferentes ajustes de imagem é interessante pois o melhor ajuste para filmes FullHD pode ser diferente do melhor ajuste para animações FullHD, jogos ou conteúdo SD. A Philips tem apenas uma configuração personalizada, porém as outras cinco configurações padrão devem atender a maioria dos casos.
A Samsung não divulga os números de contraste e taxa de atualização desse modelo. Porém, com a comparação, imaginamos que o contraste esteja na faixa de 50.000:1 e a taxa de atualização seja de 60Hz. A LG, com um contraste de 100.000:1, taxa de atualização de 120Hz e tempo de resposta de 2,4ms foi quem apresentou a melhor configuração. O modelo testado da Philips não tem conversor DTV integrado porém, existe um modelo idêntico e com conversor disponível. Tenha atenção com esse detalhe na hora de comprar e comparar preços.

A LG traz alguns recursos interessantes como o Time Machine Ready, bluetooth e saída de áudio digital ótica, que permite transmitir o som 5.1 para um sistema de Home Theater ou receiver sem perda de qualidade.
Alguns aparelhos, como o da Philips, suportam diferentes tipos de resolução dependendo da conexão utilizada. Nesse modelo a resolução máxima para a conexão VGA é de 1360 x 768, enquanto a LG e Samsung suportam 1920 x 1080 que é a mesma resolução dos vídeos Full HD.

No desempenho na hora de converter imagens em definição padrão (SD) para o tamanho e definição da tela a Samsung e a Philips se saíram um pouco melhor do que a LG, onde algumas imagens em movimento apareceram com pequena distorção. Caso você use TV por assinatura é recomendado que escolha o melhor tipo de conexão disponível entre receptor de TV e TV.

Enquanto nas TVs comuns isso não faz muita diferença, em uma tela maior FullHD é clara a melhora e o investimento vale a pena.
Os três modelos permitem usar a porta USB para acessar arquivos multimídia, no entanto, a TV da Samsung reconhece apenas arquivos de áudio e imagem, não suportando vídeo. Na LG essa mesma porta USB é utilizada pela função Time Machine, portanto é necessário desativar a função para usar a porta para outra finalidade.

Pelos recursos extras oferecidos e a união de alto contraste com baixo tempo de resposta e taxa de atualização de 120Hz a LG Scarlet II foi o equipamento que se destacou durante os testes. A Samsung fica com a vantagem de ter um maior número de conexões HDMI e RF, que dependendo da configuração de sua sala podem ser importantes.


Veja
a tabela comparativa dos modelos.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Supercomputadores com milhões de núcleos chegarão em 2018

O investimento é em sistemas com escala de exabytes, equivalente a um quintilhão de cálculos por segundo, para solucionar grandes problemas globais.

O mundo da tecnologia presencia uma corrida além do desenvolvimento de tecnologias emergentes e inovações: o desenvolvimento de supercomputadores com poder bastante superior aos atuais, para resolver alguns dos problemas globais mais importantes, como mudanças climáticas e a necessidade de baterias para carros com duração muito longa.

Essas máquinas são vistas como a salvação, ao permitir que pesquisadores criem visualizações tridimensionais para executar infinitos ambientes, com número muito grande de detalhes. Estima-se que o desempenho necessário deve estar na escala de exabytes exascale, o que representaria um quintilhão (um milhão de trilhões) de cálculos por segundo. Para se ter uma ideia, cinco exabytes (EB) equivaleriam a todos os tons de cada palavra já pronunciada pela humanidade.

Os supercomputadores de hoje, no entanto, estão longes de atender a esse requisito. Segundo uma lista divulgada recentemente, o sistema mais rápido do mundo, do Oak Ridge National Laborarty, é o Cray XT5, com 224,256 núcleos de processamento, de microprocessadores Opteron com seis núcleos, fabricados pela AMD. Conhecido como Jaguar, ele é capaz de atingir 2,3 petaflops de processamento. Cada petaflop equivale a um quadrilhão (mil trilhões) de cálculos por segundo.

Mas esse sistema é apenas uma referência. O Departamento de Energia norte-americano já começou projetos para a construção de um sistema mil vezes mais rápido – um sistema de exascale. A informação é de Buddy Bland, diretor de projetos do Oak Ridge Leadership Computer Facility, onde fica o Jaguar.

Os sistemas de exascale serão necessários para modelos climáticos de alta resolução, produtos de bioenergia e desenvolvimento de smart grids, além do design de fusão de energia. “Há sérios problemas de exascale que não podem ser resolvidos em qualquer tempo razoável com os computadores que temos hoje”, afirmou Bland. Afinal, por mais incrível que os sistemas de supercomputação sejam, eles continuam primitivos, além de ter formatos que consomem muita energia, espaço e dinheiro.

O Departamento de Energia, responsável por financiar muitos dos maiores sistemas do mundo, planeja duas máquinas, para algo entre 2011 e 2013, com capacidade de aproximadamente 10 petaflops, segundo Bland. A escala de exabytes deve ser atingida em torno de 2018.

As grandes mudanças de desempenho tendem a acontecer em intervalos de uma década. A lei de Moore, que diz que o número de transistores em um chip dobrará a cada 18 meses, ajuda a explicar o período de desenvolvimento de dez anos. Mas os problemas envolvidos no desenvolvimento vão além desse conceito.

O Jaguar consome sete megawatts de energia, ou sete milhões de watts. Um sistema de exascale que usa somente núcleos de processamento pode usar dois gigawatts, ou dois bilhões de watts, segundo Dave Turek, vice-presidente de computação aprofundada da IBM. “Isso é o mesmo consumo de uma usina nuclear de tamanho médio. É uma proposta insustentável para o futuro.”

Estimativas do tamanho desse sistema sugerem algo entre dez milhões a 100 milhões de núcleos. ”Achamos que exascale é um padrão de 100 milhões de núcleos, e parece que não existe nenhuma alternativa”, disse Turek.

Esses sistemas futuristas terão que usar menos memória por núcleo, e precisarão de uma banda maior de memória. Máquinas usando 100 milhões de núcleos terão falhas constantes, e as ferramentas para lidar com elas terão que ser repensadas “de maneira dramática”, completou Turek.

Antes que a era do exascale chegue, os sistemas em escala de petabytes continuarão a crescer e os esforços financeiros dos governos para construir sistemas massivos aumentam. A Fujitsu planeja um computador de 10 petaflops em 2011 para o Instituto de Pesquisas Físicas e Químicas do Japão, e a China já alcançou essa escala.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Linux para desktops faz 10 anos


A plataforma de código aberto Linux foi criada em 1991, mas passou a ser considerada como sistema operacional para desktops em meados de 1999, quando a Corel Corp. lançou o Corel Linux OS, dez anos atrás, quando a empresa produzia apenas software para a plataforma Windows.

Mas seu fundador, Michael Cowpland, queria ir além. A Corel já tinha obtido sucesso em 1998 com seu aplicativo para pequenos servidores para NetWinder e o editor de texto WordPerfect, ambos com tecnologia Linux.

Distribuição

O Corel Linux foi desenvolvido a partir do núcleo Debian 2.2.1.2 do sistema, e usou o ambiente de desktop KDE 1.1.2. Além do WordPerfect e dos aplicativos comuns do Linux (como o Emacs para edição de texto e programação), o sistema também contava com versões alfa do editor de planilhas Quattro Pro e os programas gráficos CorelDraw.

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Outras empresas também estavam lançando o sistema de código aberto, como a RedHat, a Caldera e o OpenLinux 2.3, mas a Corel foi a primeira a entrar no mercado em massa.

Apesar do sucesso, a Corel acabou fechando uma parceria com a Microsoft e abandonando os projetos com Linux, mas o Corel Linux OS ainda está ativo até hoje. A plataforma foi vendida em 2001 e tornou-se base para as distribuições Xandro e Presto.

Linha do tempo do Linux

  • > Março de 1992: O núcleo do Linux 0.95 é lançado – primeira versão com o recurso X Window, estrutura gráfica integrada em quase todos os desktops Linux
  • > Agosto de 1993: Nasce o Debian, criado por Ian Murdock. Essa comunidade se tornaria a fundação de várias das distribuições futuras do Linux, como o Ubuntu.
  • > Outubro de 1996: Mathias Ettrich cria a interface KDE, que mais tarde seria a mais utilizada em variações do sistema.
  • > Agosto de 1997: GNOME, a primeira interface popular do Linux, é começada por Miguel de Icaza.
  • > Novembro de 1999: Corel lança o primeiro desktop Linux, voltado ao mercado em massa.
  • > Maio de 2002: É lançado o OpenOffice 1.0, principal pacote de escritório do sistema.
  • > Outubro de 2004: A primeira versão do popular Ubuntu é lançada.
  • > Dezembro de 2005: O Projeto Portland reúne arquitetos do Linux para criar interfaces de programação para vários desktops.
  • > Maio de 2007: A Dell começa a pré-instalar o Ubuntu em desktops e laptops.
  • > Novembro de 2007: O primeiro computador ultraportátil, o Eee, da Asus, é lançado com Linux.
A falta de marketing e de propaganda, além do ambiente de código aberto, que é geralmente complicado para novatos, contribuíram para que o sistema não crescesse. Talvez seja essas as razões principais para que a plataforma, representada por ótimas distribuições como Ubuntu, Fedora, openSUSE e SLED, ocupem pouco espaço no mercado

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Osasco ganha uma Casa de Cultura


Venha conhecer!!!
(Clique no convite para ver em melhor resolução)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Estatísticas do Telecentro

Observem os números e perfis de pessoas que o Telecentro já atendeu desde Setembro/2007 a Outubro/2009.

Clique na imagem e visualize em tamanho grande
Vamos fazer com que em 2010 seja muito melhor.





quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Vem aí um NOVO PROJETO!




O Programa Telecentro de Inclusão Digital de Osasco que teve início no dia 27/09/2007 com total iniciativa e patrocínio da PETROBRAS e com apoios da Prefeitura de Osasco, SDTI (Secretaria de Desenvolvimento Trabalho e Inclusão), RITS (Rede de Informações para o Terceiro Setor) e a Ong COLETIVO DIGITAL completou a alguns dias atrás 2 anos de Programa na Cidade de Osasco e foi uma experiência e tanto com vários projetos engajados e munícipes.


Tivemos muitos acertos, também muitos erros, testes e também muitas vitórias, mas não podemos deixar de dizer que por todo este tempo passaram pessoas importantíssimas que contribuíram e muito para este projeto crescer e desenvolver. Coordenadores, monitores , servidores e também os alunos e usuários assíduos do nosso Acesso Livre.


Pessoas que conseguiram entrar na Faculdade pelo Prouni usando nosso Acesso Livre, outras conseguiram emprego com nossos cursos de Informática Básica e também com nosso Curso de Elaboração de Currículo & Dinâmica em Grupo (27 pessoas fizeram este curso e 22 estão empregadas) e também aprenderam a interagir com o as aulas de Blog e criaram seus próprios sites usando nosso curso de HTML.


Frentes de trabalho como a Cooperativa de Costura de Osasco que expõe seus produtos na internet através de um Blog criado no próprio Telecentro comercializam mais e mais, até os chamados “macacões” da Fórmula 1 a Cooperativa produziu. 
Cooperativas de Catadores (COOPERNATUZ e COOPERMUNDI) estão cada vez mais crescendo e desenvolvendo. Tudo isso com total colaboração e incentivo do Telecentro


Neste final de ano de 2009 estamos encerrando algumas turmas que estão com cursos em andamentos e suspendendo as próximas turmas de cursos até o final do ano.

O motivo disso que é junto com a nova Ong UNICEPAN – SAMPA.ORG e permanecendo firme e com grandes apoios da Prefeitura de Osasco e do SDTI estamos reestruturando o Programa de Inclusão Digital de Osasco para ficar cada vez melhor. Vamos pegar estas experiências adquiridas destes 2 anos e melhorar todo o programa e deixando mais acessível e com melhor qualidade e também maior variedade de cursos e bom atendimento para todos.


Estamos nos reunindo com novas idéias, novos projetos, apostilas com bons conteúdos de básico a avançado e também idéia de CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL PARA O MERCADO DE TRABALHO. 
 

Deixe suas sugestões pelo e-mail: 


Centros de Inclusão Digital de Osasco
EM 2010 UM NOVO E RENOVADO PROJETO.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Como Lidar com Pessoas nos Diversos Tipos de Deficiência.


Dicas para quando você encontrar uma pessoa com deficiência.

Faça isso e você verá o quanto é importante e enriquecedor aprendermos a conviver com a diversidade!

Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente". Esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não-deficientes.

Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.

Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa. As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.

Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente. Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo.

A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas, principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela realiza algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer muitas perguntas muito íntimas.

Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes. Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo. Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Pois, nem sempre, as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser mais bem desenvolvida sem assistência.

Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar. As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos.

Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo. Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.


Pessoas Cegas ou com Deficiência Visual

Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo.

Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando. É sempre bom você avisar, antecipadamente, a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajeto. Num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você. Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa sente-se sozinha.

Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique as distâncias em metros ("uns vinte metros a sua frente").

Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A menos que a pessoa tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.

Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.

As pessoas cegas ou com visão subnormal são como você, só que não enxergam. Trate-as com o mesmo respeito e consideração que você trata todas as pessoas.

No convívio social ou profissional, não exclua as pessoas com deficiência visual das atividades normais. Deixe que elas decidam como podem ou querem participar. Proporcione às pessoas cegas ou com deficiência visual a mesma chance que você tem de ter sucesso ou de falhar.

Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". As pessoas cegas as usam com naturalidade. Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.

Pessoas com Deficiência Física.

É importante saber que para uma pessoa sentada é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo, portanto, ao conversar por mais tempo que alguns minutos com uma pessoa que usa cadeira de rodas, se for possível, lembre-se de sentar, para que você e ela fiquem com os olhos no mesmo nível.

A cadeira de rodas (assim como as bengalas e muletas) é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Agarrar ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar ou apoiar-se numa pessoa sentada numa cadeira comum. Isso muitas vezes é simpático, se vocês forem amigos, mas não deve ser feito se vocês não se conhecem.

Nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão para a pessoa. Empurrar uma pessoa em cadeira de rodas não é como empurrar um carrinho de supermercado. Quando estiver empurrando uma pessoa sentada numa cadeira de rodas e parar para conversar com alguém, lembre-se de virar a cadeira de frente para que a pessoa também possa participar da conversa.

Ao empurrar uma pessoa em cadeira de rodas, faça-o com cuidado. Preste atenção para não bater nas pessoas que caminham à frente. Para subir degraus, incline a cadeira para trás para levantar as rodinhas da frente e apoiá-las sobre a elevação. Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo de marcha à ré, sempre apoiando para que a descida seja sem solavancos. Para subir ou descer mais de um degrau em sequência, será melhor pedir a ajuda de mais uma pessoa.

Se você estiver acompanhando uma pessoa deficiente que anda devagar, com auxílio ou não de aparelhos ou bengalas, procure acompanhar o passo dela.

Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa deficiente. Se achar que ela está em dificuldades, ofereça ajuda e, caso seja aceita, pergunte como deve fazê-lo. As pessoas têm suas técnicas pessoais para subir escadas, por exemplo, e, às vezes, uma tentativa de ajuda inadequada pode até mesmo atrapalhar. Outras vezes, a ajuda é essencial. Pergunte e saberá como agir e não se ofenda se a ajuda for recusada.

Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça ajuda imediatamente. Mas nunca ajude sem perguntar se e como deve fazê-lo.

Esteja atento para a existência de barreiras arquitetônicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa com deficiência física.

Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar, podem fazer movimentos involuntários com pernas e braços e podem apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimide com isso. São pessoas comuns como você. Geralmente, têm inteligência normal ou, às vezes, até acima da média.

Se a pessoa tiver dificuldade na fala e você não compreender imediatamente o que ela está dizendo, peça para que repita. Pessoas com dificuldades desse tipo não se incomodam de repetir se necessário para que se façam entender.

Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". As pessoas com deficiência física empregam naturalmente essas mesmas palavras.

Quando você encontrar um Paralisado Cerebral, lembre-se que ele tem necessidades específicas, por causa de suas diferenças individuais. Para lidar com esta pessoa, temos as seguintes sugestões: * É muito importante respeitar o ritmo do PC, usualmente ele é mais vagaroso no que faz, como andar, falar, pegar as coisas, etc. * Tenha paciência ao ouvi-lo, a maioria tem dificuldade na fala. Há pessoas que confundem esta dificuldade e o ritmo lento com deficiência intelectual. * Não trate o PC como uma criança ou incapaz. * Lembre-se que o PC não é um portador de doença grave ou contagiosa, a paralisia cerebral é fruto da lesão cerebral, ocasionada antes, durante ou após o nascimento, causando desordem sobre os controles dos músculos do corpo. Portanto, não é doença e tampouco transmissível. É uma situação.

Trate a pessoa com deficiência com a mesma consideração e respeito que você usa com as demais pessoas.

Pessoas Surdas ou com Deficiência Auditiva.

Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, outras não.

Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço. Quando estiver conversando com uma pessoa surda, fale de maneira clara, pronunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar. Use um tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para falar mais alto. Gritar nunca adianta. Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela. Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha. Quando falar com uma pessoa surda, tente ficar num lugar iluminado. Evite ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta ver o seu rosto.

Se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas. Seja expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer.

Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual, se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou. Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita. Geralmente, as pessoas surdas não se incomodam de repetir quantas vezes for preciso para que sejam entendidas.

Se for necessário, comunique-se através de bilhetes. O importante é se comunicar. O método não é tão importante. Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa surda, não ao intérprete.

Algumas pessoas mudas preferem a comunicação escrita, algumas usam linguagem em código e outras preferem códigos próprios. Estes métodos podem ser lentos, requerem paciência e concentração. Talvez você tenha que se encarregar de grande parte da conversa.

Tente lembrar que a comunicação é importante. Você pode ir tentando com perguntas cuja resposta seja sim/não. Se possível ajude a pessoa muda a encontrar a palavra certa, assim ela não precisará de tanto esforço para passar sua mensagem. Mas não fique ansioso, pois isso pode atrapalhar sua conversa.

Pessoas com Deficiência Intelectual.

Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência intelectual. Trate-as com respeito e consideração. Se for uma criança, trate como criança. Se for adolescente, trate-a como adolescente. Se for uma pessoa adulta, trate-a como tal. Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas normalmente, como faria com qualquer pessoa.

Dê atenção a elas, converse e vai ver como será divertido. Seja natural, diga palavras amistosas. Não superproteja. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário. Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficiência intelectual levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.

Lembre-se: o respeito está em primeiro lugar e só existe quando há troca de idéias, informações e vontades. Por maior que seja a deficiência, lembre-se da eficiência da pessoa que ali está. As pessoas com deficiência intelectual, geralmente, são muito carinhosas.

Deficiência Intelectual não deve ser confundida com doença mental.


Se você chegou até aqui, certamente se importa com o assunto. A maior barreira não é arquitetônica, mas a falta de informação e pré conceitos. Assim, compartilhe deste texto com todos de seu relacionamento e peça que eles façam o mesmo.