sexta-feira, 14 de maio de 2010

Celulares poderão ganhar mais dois dígitos na Grande SP

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) estuda adicionar mais dois dígitos aos números de telefones celulares da cidade de São Paulo e de sua região metropolitana. A medida ainda terá que passar por uma consulta pública.

Com o crescimento na quantidade de aparelhos, as operadoras estão tendo dificuldades em encontrar combinações de números para os novos usuários da telefonia móvel.

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Na verdade, a proposta da agência reguladora dos serviços de telecomunicações no país prevê o uso do código de área da cidade de São Paulo (11) para os atuais celulares, mesmo nas ligações locais.

Para os novos números habilitados depois da aprovação da medida, seria criado um novo código de área (10).

Em ambos os casos, para completar uma ligação, seria necessário utilizar o código de área e digitar os oito números do usuário.

De acordo com os números da agência reguladora, existiam 45,5 milhões de telefones celulares apenas no Estado de São Paulo em março deste ano, o que equivale a 25,4% do total do país.

No mesmo mês do ano passado, São Paulo contabilizava 38,9 milhões de celulares no Estado. Num período de 12 meses, o crescimento foi de aproximadamente 17%.

No Estado, a quantidade de celulares habilitados nas operadoras é maior do que o número de habitantes. A cada grupo de 100 habitantes, há 110,4 celulares habilitados.

Os dados da agência referentes ao mês de março indicavam que a Vivo era líder do mercado em São Paulo, com 35,5% dos celulares. Em seguida, estava a operadora Claro, com 30,5%. A TIM, com 21,3%, vinha na terceira posição. Por fim, a Oi aparecia na quarta colocação com 12,5% do mercado.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Olha a Copa do Mundo aí!!!


Quer uma TV nova para a Copa do Mundo? Entenda a diferença entre as tecnologias

Todo ano de Copa do Mundo há uma explosão na venda de televisores. Mas nunca foi tão difícil escolher um aparelho novo, em meio a tantas tecnologias e opções. Plasma, LCD, LED e a novíssima 3D são as alternativas, que não excluem uma boa e velha televisão de tubo, em alguns casos (se o sinal não for em alta definição, por exemplo) -- conheça as diferenças entre cada uma das tecnologias modernas.

A onda agora é a busca pela alta definição. Com efeito, quem se acostuma às imagens HD (sigla inglesa para "high definition") tem grande dificuldade para voltar ao esquema antigo. Até mesmo assistir a DVDs passa a ser um castigo para os olhos.

O ideal, claro, é assistir à Copa com a maior resolução de imagem possível. Mas a primeira limitação que o consumidor encontrará é a presença do sinal de alta definição. Se a sua cidade não dispuser de transmissão em HD (a tal "TV digital", como é mais comumente chamada) e você não estiver a fim de gastar uma grana maior contratando um serviço de TV por assinatura em HD, não vale muito a pena dar uma turbinada tecnológica no televisor.

Agora, se o sinal de alta definição está ao seu alcance (ou ainda se você também pretende dar grande uso à TV nova assistindo a filmes em DVD ou, melhor ainda, em Blu-ray), aí é o caso de começar a pesquisar que aparelho comprar. Convém, independentemente da escolha, buscar um aparelho que já possua o conversor para os sinais HD embutido. Praticamente todos os modelos mais recentes o possuem, mas há ainda nas lojas aparelhos mais antigos que não têm.

High definition

Antes de partir para a compra da TV, é importante entender a diferença entre a resolução que as imagens produzidas pelos aparelhos modernos podem alcançar. Há dois tipos de TV compatíveis com alta definição: as classificadas apenas como HD-Ready e as que possuem a funcionalidade Full HD (Full High Definition).

A rigor, para uma imagem ser considerada "alta definição", ela precisa ter no mínimo 720 linhas horizontais. As linhas podem ser apresentadas de forma progressiva (todas simultaneamente para cada quadro) ou entrelaçada (as linhas pares são exibidas primeiro, e as ímpares depois, formando o quadro em dois tempos), e daí vem a letra (p ou i) que costuma acompanhar o número que indica a resolução da imagem. Os formatos mais comuns para transmissões de TV são o 720p e o 1080i. Já os discos Blu-ray usam, na maior parte das vezes, a resolução-padrão máxima adotada internacionalmente, o 1080p.

Esses números, entretanto, podem não ter correspondências com a resolução da televisão. Entre as TVs HD-Ready, por exemplo, o mais comum é a tela ter 768 linhas horizontais (que não se encaixam exatamente nem nos 720, nem nos 1080). Na prática, essas TVs costumam "aceitar" (e converter para sua própria resolução) sinais 720p e 1080i. Já os 1080p só podem ser exibidos em aparelhos Full HD, cuja resolução de tela é de 1920 x 1080 pixels.

De toda forma, seja qual for o modelo escolhido, se for HD-Ready já representará um grande evolução com relação às transmissões tradicionais. A TV analógica chega a apenas 480 linhas de resolução.

E para conseguir atingir a resolução máxima, os tais 1080p, todos os elementos -- desde a produção da imagem até a visualização no televisor -- devem utilizar tecnologia em Full HD. Portanto, é necessário possuir um televisor que consiga reproduzir o sinal de altíssima definição e, em conjunto ao aparelho, é preciso que a fonte do sinal digital também tenha resolução máxima, além do conteúdo exibido ter sido produzido em Full HD.

Se você chegou até aqui, é hora de decidir pela tecnologia adotada. Conheça abaixo cada uma.

  • Divulgação

    Os modelos da série 7000, da Samsung, exibem imagens em 3D. Com tecnologia LED Full HD, os aparelhos permitem que qualquer imagem convencional seja convertida em 3D. O fabricante não divulga o preço, mas o modelo de 46 polegadas pode ser encontrado por R$ 7,4 mil

Plasma

É a tecnologia mais "antiga" de televisores "finos" de alta resolução. O nome vem do princípio de funcionamento, que usa plasma (o quarto estado da matéria, basicamente um gás em que os elétrons são dissociados dos núcleos atômicos) para produzir as imagens.

Prós: O mais óbvio é o custo. São televisores grandes e, em termos comparativos, baratos. Mas também há outras grandes vantagens, como a alta taxa de renovação da imagem da tela (chegando a 600 Hz, unidade usada para designar a frequência de atualização da imagem), que permite a visualização mais natural de movimentos, e o alto nível de brilho e contraste, em comparação com o
LCD.

Contras: Os modelos de plasma consomem mais energia que todos os outros. Além disso, são as telas mais "sensíveis". Há o risco, por exemplo, de marcá-la em definitivo (o chamado efeito "burn-in") quando a imagem fica congelada durante muito tempo – algo cada vez menos comum com os modelos mais recentes. E é complicado encontrar um aparelho que seja Full HD (ou seja, que tenha a resolução máxima adotada como padrão) e não seja gigantesco (50 polegadas ou mais).

Há uma crença de que os modelos de plasma apresentem pouca durabilidade, o que não é verdade. A Panasonic divulga, por exemplo, que a duração de um desses modelos seja de 100 mil horas de funcionamento, ou mais de 33 anos.

LCD

É hoje a alternativa mais comumente adotada de displays de alta resolução. Com uso de cristal líquido, a tecnologia é a mesma dos monitores de computador, aperfeiçoada para dar maior contraste, brilho e taxa de atualização de imagem.

Prós: Além de consumir menos energia que os televisores de plasma, os televisores LCD não possuem o problema do "burn-in" e não têm limitações quanto ao tamanho da tela: é possível fabricar modelos menores (26 polegadas, por exemplo) e fazer telas de médio porte já com resolução Full HD (32 polegadas para cima). Com isso, dão mais flexibilidade de escolha ao consumidor.

Contras: Os principais pontos fracos dos LCDs são a baixa taxa de atualização da imagem (os modelos mais arrojados vão a 240 Hz, mas ainda longe dos 600 Hz dos televisores de plasma) e a dificuldade de imprimir maior brilho e contraste ao televisor, a despeito dos avanços em anos recentes.

LED

A "última bolacha do pacote" em termos de TV consiste basicamente numa tela LCD convencional "iluminada por trás" por LEDs (diodos de emissão de luz, na sigla inglesa). A tecnologia faz os outros televisores "finos" parecerem tão gordos quanto Ronaldo Fenômeno: os televisores LED têm espessura de cerca de 3 cm, para modelos com até 55 polegadas.

Prós: Design mais sofisticado, contraste e brilho muito melhores que os do LCD convencional e baixo consumo de energia são os grandes destaques.

Contras: O preço é ainda muito salgado e a taxa de atualização da tela segue com as mesmas limitações do LCD convencional. Alguns modelos vão a 480 Hz, mas ainda perdem, nesse quesito, dos displays de plasma.

3D

O futuro dos televisores pode ser a tecnologia 3D. Ou não. Já existem dois fabricantes comercializando essas TVs no Brasil (modelos LED com transmissão de imagens tridimensionais), mas é complicado justificar sua aquisição no momento, por conta da baixa quantidade de conteúdo em 3D disponível e o alto preço dos equipamentos.

Talvez isso mude nos próximos anos, mas no momento faz pouco sentido adquirir um aparelho desses. É um investimento para o futuro.

A rota do mercado

Hoje em dia, para os displays de alta definição, o plasma é o modelo mais comum de entrada, pelo custo, mas a maior fatia do mercado vai para o LCD.

As empresas fabricantes, entretanto, esperam uma mudança neste quadro, que está começando agora. "O LED vai assumir em algum tempo o papel do LCD. E o plasma tem uma tendência de ir diminuindo pouco a pouco, é um mercado que já está estagnado. Ele está lá porque é um primeiro preço. Mas com evolução do LED, ele também ficaria um pouco mais distante", afirma Rafael Cintra, gerente sênior de área de TVs da Samsung, empresa que foi pioneira nos mercados de LED e 3D no Brasil. "A tendência é o LCD ocupar o lugar hoje tomado pelo plasma, e o LED ocupar o espaço atual do LCD."

A expectativa é a de que o mercado de LED, que no ano passado representou 50 mil unidades vendidas no Brasil, salte para 1 milhão.

Já o 3D segue sendo uma aposta. Provavelmente irá se tornar algo grande, mas ainda precisará de alguns anos para se firmar completamente e para que se tenha uma noção do real potencial de mercado para a tecnologia. Por ora, a ideia segue sendo um grande negócio somente nos cinemas.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Nova estratégia de ataques a PCs dribla softwares antivírus


Segundo especialistas de empresas como F-Secure, Trend Micro e Immunet, a descoberta é “muito grave”

Foi descoberta uma tática de ataque a computadores que consegue driblar as proteções de segurança da maiorias dos antivírus disponíveis no mercado. A ameaça tem preocupado especialistas em segurança.

Na semana passada, pesquisadores da empresa Matousec.com mostraram como crackers (criminosos da Internet) podem explorar o kernel utilizado pelos softwares de segurança para redirecionar as requisições do sistema Windows, que são utilizadas na verificação de programas potencialmente nocivos. Com isso, é possível alterar os resultados de detecções, classificando um vírus como um arquivo “limpo”.

“Isso é definitivamente muito sério”, afirma Alfred Huger, vice-presidente de engenharia da Immunet, empresa que desenvolve soluções de segurança para computadores. “Provavelmente, qualquer software de proteção que roda em Windows XP pode ser evitado dessa forma”, afirma ele.

De acordo com os pesquisadores da Matousec, mais de 30 antivírus para Windows, incluindo os oferecidos por companhias como Symantec, McAfee, Trend Micro, BitDefender e Sophos, podem ser atacados com o uso dessa tática. Os especialistas da empresa afirmam ter testado a estratégia em sistemas com Windows XP SP3 e Vista SP1.

Outras empresas de segurança concordam com o alerta da Matousec. “É um caso preocupante e as descobertas da companhia estão corretas”, afirma Mikko Hypponen, diretor de pesquisas da F-Secure,. “Esse estudo é muito importante”, concorda Rik Ferguson, consultor de segurança da Trend Micro.

Mas algumas companhias de antivírus não consideram a descoberta tão importante. “Baseado em nossa análise inicial da documentação pública, acreditamos que isso é uma estratégia complexa de ataque, com vários fatores que tornam improvável o seu uso no mundo real”, declarou um porta-voz da McAfee.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Lixo eletrônico do país terá inventário de produção, recolhimento e reciclagem


Todo o lixo eletrônico produzido no Brasil terá um inventário para que as empresas firmem um pacto de recolhimento e reciclagem. O acordo foi assinado ontem (10), em São Paulo, pela ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, e o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre).

“Saiu um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) dizendo que o Brasil é o quarto ou quinto país [no mundo] em número de lixo eletrônico, e nós vamos fazer agora um inventário para saber qual o comportamento do nosso país [diante do problema]”, disse.

Pelo documento do Programa Nacional das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), divulgado no começo deste ano, o mundo produz, a cada ano, cerca de 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico a mais, e o Brasil está entre os maiores produtores. Como o ministério não foi consultado sobre o problema, segundo a ministra, a ideia é fazer um inventário dimensionar o tamanho do lixo eletroeletrônico brasileiro e o destino que é dado atualmente a esse tipo de material.

Para o presidente do Cempre, Victor Bicca, é importante que a maioria das empresas do setor participem da elaboração do inventário. “A previsão é de que a gente possa fazê-lo em quatro meses. Ele contará com a participação de todas as empresas que fazem parte do Comitê Eletroeletrônico do Cempre. Também vamos convidar as outras associações que representam o setor eletroeletrônico. Tudo isso sob a coordenação do Ministério do Meio Ambiente”, afirmou.

Além do inventário, também foi inaugurado ontem um site que vai informar o consumidor sobre como deve ser realizada a devolução de aparelhos como computadores, impressoras, telefones celulares, câmeras e até geladeira. O consumidor poderá consultar os sites www.cempre.org.br e www.mma.gov.br, onde encontrará os locais de coleta e a reciclagem dos materiais.

Isabella Teixeira disse ainda que o ministério está estudando a adoção de medidas, como a redução de impostos ou a distribuição de cupons de troca por outros produtos, como estímulo ao consumidor. “Com isso a gente espera permitir uma mudança no comportamento do consumidor para que eles comecem a entender o que significa comprar, às vezes de maneira desenfreada, sem entender onde vai ficar o resultado dessa compra”, disse.

Atualmente tramita no Senado Federal o projeto da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A expectativa é de que ele seja votado e aprovado no fim deste mês e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.

“Estamos nos antecipando a uma lei que está sendo votada para permitir que o empreendedor ou aquele que gera um produto, que vai dar no resíduo [lixo], tenha a responsabilidade de recolhê-lo, dando a esse produto a destinação adequada”, disse a ministra.

Prejuízo com pirataria de software no Brasil mais que dobra e já é 5º no mundo, diz relatório

O prejuízo que o Brasil teve com pirataria de software mais que dobrou em 2009 e o país já é o quinto no ranking dos países com as maiores perdas em valor monetário provocadas pelo uso de programas de computador piratas, segundo o relatório anual da Business Software Alliance (BSA), divulgado nesta terça-feira.

Segundo a organização baseada em Cingapura, o valor do software pirateado no Brasil em 2009 – US$ 2,25 bi (cerca de R$ 4 bi, mais que o dobro do que o prejuízo estimado no relatório do ano passado, de R$ 1,645 bilhão) – fica abaixo apenas de Estados Unidos (US$ 8,39 bi), China (US$ 7,58 bi), Rússia (US$ 2,61 bi) e França (US$ 2,54 bi).

Em todo o mundo, a BSA calcula que o prejuízo à indústria mundial de software tenha batido US$ 50 bilhões no ano passado. No Brasil, 56% dos programas utilizados não teriam a licença necessária, acima da média mundial de 43%. Em 2008, o índice no Brasil foi de 58%.

O país com maior taxa de uso de uso de programas pirateados segundo o relatório é a Geórgia, com 95%. Em seguida, vêm Zimbábue, Bangladesh, Moldova e Armênia. O Brasil não figura entre os 30 países com maior taxa de uso de software pirata.

Emergentes

Em todo o mundo, foi registrado um aumento de 2% nos níveis de uso de software ilegal em comparação com 2008, mas a organização calcula que isso se deva principalmente ao crescimento do mercado de computadores na China, na Índia e no Brasil.

Em 2009, os três mercados emergentes representaram 86% do crescimento da venda de computadores.
"Este aumento de penetração significa que mesmo se a pirataria caísse me todas as economias com alta pirataria, o aumento da fatia do mercado dos computadores no Brasil, na Índia e na China empurraria a média para cima", diz o documento da BSA.

O número de computadores pessoais vendidos no mundo em 2009 cresceu 8,4 milhões de unidades em comparação com o ano anterior. Destas, 7,3 milhões foram vendidas na China, no Brasil e na Índia.

No entanto, o relatório também destaca o impacto da crise econômica mundial sobre o mercado de computadores, que teria caído 3% em relação a 2008. Isso também teria contribuído para a queda da pirataria em 54 dos 111 países avaliados; em 38, ela se manteve estável, e em 19, cresceu.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Gambiarra para adaptar chip em iPad 3G pode inutilizar dispositivo, diz operadora

Uma “gambiarra” está ajudando usuários do iPad 3G, que vivem fora dos EUA, a adaptar o chip SIM – grande demais para o tablet – para o formato micro-SIM (veja tabela abaixo com as diferenças entre eles). O problema é que a operação pode inutilizar o chip, mas ainda é a única alternativa, até o momento, para habilitar a conexão 3G do tablet aqui no Brasil enquanto o lançamento oficial da Apple não é feito.

A Vivo afirmou ao
UOL Tecnologia que não recomenda a prática, pois ela pode estragar o cartão. A reportagem entrou em contato com outras operadoras brasileiras, mas elas não quiseram se pronunciar sobre o tema.

As operadoras brasileiras não comercializam ainda chips micro-SIM que, assim como chips SIM maiores, permitem a conexão via rede 3G. Essa tecnologia permite o acesso móvel à internet em alta velocidade em longas distâncias. O usuário precisa estar dentro da área de cobertura da operadora de telefonia móvel, mas não próximo a um aparelho (caso de um roteador).

A “adaptação” do chip grande é relativamente simples e requer um mínimo de destreza, uma tesoura e um estilete. Logo, os brasileiros que compraram o iPad 3G nos EUA acabam recorrendo ao corte. Vale lembrar que o chip contém vários dados (por exemplo, seus contatos telefônicos) e apesar de ser barato (em média, um novo custa R$ 10), há risco de você perder tudo que está nele se cortar um pouco a mais do que deve.

Para aqueles que compraram o iPad nos EUA, basta pegar o próprio chip micro-SIM da AT&T, que vem no próprio tablet, e usá-lo como molde para cortar o chip SIM. Vários sites estrangeiros mostram o processo passo a passo, até mesmo feito com uma faca de cortar carne, como fez o britânico John Benson.

"Gambiarra" deixa chip do tamanho exato para iPads

  • John Benson

    Chip micro-SIM é menor que o mini-SIM e o SIM card; a alternativa é cortar o chip e deixá-lo do tamanho exato para caber no iPad, até mesmo com "faca de carne", como fez John Benson

No Brasil, uma analista de sistemas carioca, que não quis se identificar, ficou encarregada da tarefa delicada para que dois iPads, comprados para a empresa em que ela trabalha, passassem a funcionar na rede 3G brasileira. Ela fez uma pesquisa no Google, achou a história de um brasileiro que tinha recorrido à "gambiarra" e resolveu tentar também. "Fiz o corte com dois diferentes, pra dois iPads: um chip da Claro e outro da TIM", conta.

Os chips foram comprados especificamente para serem usados nos tablets, portanto, não foi necessário fazer um backup prévio de dados. "Fiquei com muito medo de estragar o chip, mas se a tesoura não pegar na parte dourada – no contato do chip – não tem problema. E o corte fica mesmo bem próximo ao contato. Na parte superior, deve ficar com algo como 1mm", explica.

Mas pode?

Aparentemente, do lado das operadoras não há problemas no que se refere ao uso do chip que não no aparelho para o qual ele foi destinado, ou seja, num iPad em vez do celular. Elas vendem o serviço – e recebem por ele – seja onde e como o chip for usado.

A Vivo foi a única operadora até o momento que promete uma solução ao problema enfrentado pelos usuários que necessitam de um chip micro-SIM. A operadora disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que “não recomenda o corte do SIM Card convencional para utilização no iPad, visto que a ação pode causar danos irreparáveis ao cartão, inutilizando-o por completo”.

Ainda, a empresa informou que vai desenvolver um procedimento especial para atender seus clientes que necessitem de um micro-SIM Card. As informações sobre esse procedimento devem ser divulgadas nos próximos dias.

SIM Card Largura (mm) Altura (mm) Espessura (mm)
Tamanho normal 85,6 53,98 0,76
Mini-SIM 25 15 0,76
Micro-SIM 15 12 0,76

A assessoria da Oi informou que a operadora não iria se posicionar sobre o assunto e, a da Claro, disse que desconhecia a informação (de que usuários estão cortando os chips) e que ainda não comercializa chips micro-SIM no Brasil.

A TIM informou que não se responsabiliza pelo bom funcionamento do produto, já que a Apple ainda não trouxe o aparelho para o Brasil

Já Apple, também por meio da assessoria, informou que não faz comentários sobre produtos trazidos para o Brasil enquanto os mesmos modelos ainda não são vendidos oficiamente aqui.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Por que sediar um Telecentro?

O Projeto de Instalação de Telecentros de Informação e de Negócios se baseou na seguinte justificativa: " O segmento das Micro e Pequenas Empresas (MPE) representa uma parcela expressiva do setor produtivo nacional, cerca de 98% da empresas em funcionamento. Representa, também, segundo o BNDES, cerca de 80% da força de trabalho e responde por 42% da massa salarial.

Em atendimento a este segmento específico, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) implementou o Programa Brasil Empreendedor (PBE). O PBE já capacitou cerca de 2,8 milhões de empreendedores e já foram realizadas cerca de 1,2 milhões de operações de crédito, totalizando aproximadamente R$ 9,4 bilhões.

Com a implantação de um Telecentro, você vai inserir a microempresa e a empresa de pequeno porte na Sociedade da Informação, por meio do acesso às novas tecnologias da informação e comunicação (TIC). Criar oportunidade de negócios e trabalho que induzam ao crescimento na produção e geração de emprego e renda.

Benefícios

  • Capacitação dos empresários e dos seus empregados no uso da informática e Internet nas suas atividades.
  • Oferta de cursos para a melhoria da qualidade de seus produtos e serviços.
  • Auxílio à comunidade para sua inserção na Sociedade da Informação.
  • Prestação de serviços de informática aos empresários.
  • Geração de recursos para a auto-suficiência e novos investimentos do telecentro de informação e de negócios.
  • Surgimento de uma nova fonte de recursos para a entidade.
  • Maior interação com a comunidade local.
  • Possibilidade de capacitação dos empresários e seus trabalhadores.
    Maior divulgação de seus produtos em mídia eletrônica.
  • Promoção da Inclusão Digital da Empresa
  • Estímulo ao empreendedorismo;
  • Ampliação de oportunidade de negócios para as empresas;
  • Competitividade das empresas;
  • Geração de emprego e renda;
  • Melhoria no nível de qualidade de produtos e serviços;
  • Acesso na Internet da micro e pequena empresa;
  • Marketing da empresa;
  • Novas parcerias.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

As 5 mentiras mais contadas no currículo


"A verdade é bela, sem dúvida, mas a mentira também", escreveu, certa vez, o ensaísta americano do século 19, Ralph Waldo Emerson. Na competitividade da vida moderna é cada vez mais difícil não lançar mão das belas artimanhas da autopromoção para destacar-se.

Vale de tudo, até mesmo falsificar informações no currículo, idealizando ou exagerando competências. A prática se tornou tão comum que já tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei para torná-la crime sujeito a pena de detenção. No ano passado, até a candidata à presidência da República Dilma Roussef foi acusada de inflar o documento com títulos que não possui.

"Em média, 40% dos currículos trazem algum tipo de informação inverídica", diz Vander Giordano, diretor executivo da Kroll, empresa que atua há 40 anos na área de consultoria em gerenciamento de risco. Em um ano, a demanda da empresa pelo chamado "background check" - um serviço de levantamento dos antecedentes escolares, profissionais e até criminais do candidato - aumentou cerca de 25%.

"Não importa quão inocente possa parecer, a mentira desfaz a credibilidade do candidato e pode gerar até um colapso permanente da confiança", afirma a consultora Juliana Nunes, da Asap. Para evitar constrangimentos ou até, quem sabe, um processo criminal no futuro, o melhor é manter o pé na realidade e optar pela honestidade, sempre. A seguir, saiba quais são as cinco mentiras mais contadas nos currículos, e cuide para manter-se longe delas.

1 - Idiomas: É a mentira mais popular e também a mais fácil de ser identificada. Um simples teste ou uma conversa com o recrutador são suficientes para checar a proficiência no idioma. Trata-se daquele inglês "básico" que no currículo aparece como "avançado". Segundo Juliana, nem sempre o candidato age de má fé. "O problema é de percepção. A pessoa acha que domina a língua mas, na prática, tá enferrujada", diz. Portanto, cuidado ao colocar no currículo que você é fluente numa língua. Procure explicar esse grau de fluência, caracterizando separadamente as habilidades de "fala", "escrita" e "leitura".

2 - Motivo de saída da empresa: Demissões não costumam ser bem vistas. Mas isso não é motivo para transformar uma dispensa individual em uma demissão em massa ou extinção de setor. "É comum os candidatos afirmarem que foram mandados embora porque a empresa onde trabalhavam passou por uma reestruturação ou que o setor onde atuavam foi extinto", diz Giordano. Se percebida, a mentira sobre os motivos da saída de empregos anteriores pode passar a impressão de que o candidato quer esconder algo.

Para evitar que um possível erro do passado influencie na conquista do novo emprego, o especialista recomenda uma saída ética: "Limite-se a dizer que não estava sendo bom nem para você nem para a empresa". Caso você não tenha se adequado bem ao trabalho anterior, não se preocupe. Em geral, problemas de adaptação cultural são justificativas legítimas para desligamento.

3 - Exagerar responsabilidades e salários: Aqui, um projeto realizado em equipe pode virar um triunfo pessoal no currículo. Exageros de competência acontecem aos montes, porém, nem sempre se sustentam. Principalmente, se recrutador pedir para o candidato especificar suas atribuições e as dos demais envolvidos no projeto. Para responder, o candidato precisa recriar e distorcer toda a história, e no meio do caminho..."Eles sempre se enrolam, não conseguem dar informações especificas sobre o seu papel, nem os dos outros participantes", conta Juliana.

Outro tiro no pé, segundo a consultora, é a artimanha de aumentar o salário do emprego anterior para tentar cifras maiores na nova oportunidade. "Isso pode ser tornar um entrave à contratação", alerta Juliana. "A empresa nem sempre tem condições de cobrir o salário anterior".

4 - Tempo de trabalho: O tempo que se dedicou à empresa também costuma ser mudado ou omitido pelos candidatos. Seja porque a pessoa ficou pouco tempo naquela posição e teme ser vista como instável ou com nível de empregabilidade baixo, seja porque a empresa é mal vista no mercado. Em qualquer caso, vale dizer a verdade no currículo e explicar os motivos durante a entrevista.

Para quem tem vergonha de dizer que estava desempregado esticar em alguns meses a permanência no emprego anterior pode ser até aceito pelo selecionador. Do contrário, desista de tentar manipular datas. "Aqui, a mentira tem perna curta mesmo, sendo facilmente constatada pelos checadores ao ligar para empresas ou observar a carteira de trabalho", diz Giordano.

5- Formação: Não minta sob qualquer hipótese sobre sua formação. Além de ser um critério bem objetivo, você pode simplesmente não conseguir executar uma função pela falta das competências. Bom senso não faz mal a ninguém. Um curso de artes no exterior para turistas, por exemplo, não é o mesmo que uma pós-graduação internacional. Assim como um MBA pela metade não representa um MBA completo. Seja honesto e inteligente. Afinal, qualquer exigência de certificado é suficiente para desmascarar a mentira.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Para onde vão os kits Telecentros?


Da Convergência Digital

Superado o imbróglio que atrasou a compra dos kits para os telecentros – devido a um recurso da Positivo Informática, derrotada no pregão – o Ministério das Comunicações assinou, na quinta-feira, 29/4, o primeiro contrato com as empresas que vão fornecer equipamentos para os centros públicos de acesso à internet.

Nessa primeira leva, o Minicom vai comprar 1.550 kits. Os fornecedores são a Digibras/CCE – estações de trabalho, roteadores, estabilizadores, câmeras, impressoras e servidores – e a All Nations – projetores.

Nos planos do Minicom, as compras serão feitas em três etapas. Após essa primeira, a expectativa é assinar um novo contrato nos próximos 15 dias para a compra de mais 400 ou 500 kits.

Para as duas primeiras já existem recursos previstos no Orçamento de 2010. Mas a terceira etapa, para os cerca de 13 mil kits restantes, depende de crédito adicional. O dinheiro já foi pedido, mas o Minicom aguarda resposta da área econômica.


Para onde vão os telecentros?

Também ainda não foi decidido o destino dos 2 mil kits com compra garantida. Originalmente a ideia do Minicom era abastecer as bibliotecas públicas do país. Mas é provável que os equipamentos sejam direcionados ao programa Telecentros.BR.

Esse programa foi criado no ano passado, em substituição ao programa de telecentros que era tocado exclusivamente pelo Minicom. Agora, o comando é dividido com as pastas do Planejamento e da Ciência e Tecnologia.

E na semana passada a coordenação dos Telecentros.BR elegeu as 63 propostas para implantar e manter 6,5 mil novos centros de acesso público à internet. Os planos são de instalar 3 mil novos ainda neste ano, mas faltavam os equipamentos – justamente a tarefa do Minicom no programa.


Falta mobiliário

Para a implantação de novos telecentros, no entanto, o Ministério das Comunicações ainda precisa abrir um novo edital, destinado à compra de mobiliário. O primeiro foi cancelado por fraude no fim do ano passado. Segundo o Minicom, o novo edital será divulgado ainda nesta semana.

No pregão concluído em dezembro do ano passado, a Digibras/CCE venceu o pregão com o preço de R$ 191,4 milhões, referente a 15 mil kits. Já a All Nations ficou com o fornecimento dos 15 mil projetores por R$ 12,7 milhões. A Positivo, que ficou em segundo lugar, recorreu ao TCU, mas o tribunal manteve o resultado.